“Arre, estou farto de ser um semideus!” – Fernando em Pessoa
Não existe nada mais falso do que um amigo verdadeiro. Um amigo verdadeiro é como aquele professor preguiçoso que não dá nota zero para não ter que corrigir uma prova a mais no semestre seguinte. Ou, melhor ainda, o amigo verdadeiro é aquele professor que dá a nota mínima oito, para não correr nem mesmo o risco de perder tempo em uma eventual revisão de provas – quem em sã consciência reclamaria de uma nota oito?
Pois bem. Eu reclamarei. E no seu íntimo, todos os escritores frustrados de blog reclamarão também.
O amigo verdadeiro é aquele que é incapaz de falar “está uma bosta” – nossos textos são sempre geniais, únicos, revolucionários. Somos sempre a Zíbia Gaspareto, digo, o Machado de Assis da nova geração. O amigo de verdade não liga para a verossimilhança. O amigo de verdade não liga para a originalidade. A verdadeira amizade encontra bases sólidas no local onde não se respeitam as regras ortográficas e gramaticais. Ah, regência verbal! Que entende você de amizades!?
Não podemos nos olvidar das linhas de baixo – e me refiro às musicais. O bom amigo é aquele que não as ouve, mas considera todas maravilhosas. O amigo médio é aquele que, por um infortúnio qualquer, nasceu com a inútil habilidade de saber identificar e reconhecer o som de um contra-baixo – e a avaliação é positiva. Sempre. E o que dizer da métrica então? O bom amigo é aquele que aprecia versos brancos e livres! Chorão, por exemplo, possui um grande número de amigos com hormônios a flor da pele.
Ah, mas não só de belas amizades é feito o mundo! Quem precisa das amizades verdadeiras são as crianças que fazem malabares na frente dos carros nas esquinas da cidade. Nós não. Nós precisamos dos filhas da puta. O filha da puta critica, mesmo quando não há crítica a fazer. O filha da puta lê o texto, ouve a música, numa busca frenética pelo deslize. O filho da puta é o caminho para o aprimoramento.
Não o filha da puta anônimo – pois este é um amigo travestido -, mas sim o filha da puta identificável que dá a cara, o blog e a banda para bater.
Filhos conhecidos das putas desconhecidas, este blog é para vocês.
Não existe nada mais falso do que um amigo verdadeiro. Um amigo verdadeiro é como aquele professor preguiçoso que não dá nota zero para não ter que corrigir uma prova a mais no semestre seguinte. Ou, melhor ainda, o amigo verdadeiro é aquele professor que dá a nota mínima oito, para não correr nem mesmo o risco de perder tempo em uma eventual revisão de provas – quem em sã consciência reclamaria de uma nota oito?
Pois bem. Eu reclamarei. E no seu íntimo, todos os escritores frustrados de blog reclamarão também.
O amigo verdadeiro é aquele que é incapaz de falar “está uma bosta” – nossos textos são sempre geniais, únicos, revolucionários. Somos sempre a Zíbia Gaspareto, digo, o Machado de Assis da nova geração. O amigo de verdade não liga para a verossimilhança. O amigo de verdade não liga para a originalidade. A verdadeira amizade encontra bases sólidas no local onde não se respeitam as regras ortográficas e gramaticais. Ah, regência verbal! Que entende você de amizades!?
Não podemos nos olvidar das linhas de baixo – e me refiro às musicais. O bom amigo é aquele que não as ouve, mas considera todas maravilhosas. O amigo médio é aquele que, por um infortúnio qualquer, nasceu com a inútil habilidade de saber identificar e reconhecer o som de um contra-baixo – e a avaliação é positiva. Sempre. E o que dizer da métrica então? O bom amigo é aquele que aprecia versos brancos e livres! Chorão, por exemplo, possui um grande número de amigos com hormônios a flor da pele.
Ah, mas não só de belas amizades é feito o mundo! Quem precisa das amizades verdadeiras são as crianças que fazem malabares na frente dos carros nas esquinas da cidade. Nós não. Nós precisamos dos filhas da puta. O filha da puta critica, mesmo quando não há crítica a fazer. O filha da puta lê o texto, ouve a música, numa busca frenética pelo deslize. O filho da puta é o caminho para o aprimoramento.
Não o filha da puta anônimo – pois este é um amigo travestido -, mas sim o filha da puta identificável que dá a cara, o blog e a banda para bater.
Filhos conhecidos das putas desconhecidas, este blog é para vocês.
3 comments:
Não vou registrar minha opinião para não correr o risco de me enquandrar em alguma das alternativas.
Aaaah, Speed, tá muito bom esse texto!!!
(1º comentário? \o/ hohohohohoh)
Eu me identifico!
Sou fdp e dou a cara pra bater =P
Mas ficou bom pacas! Tem alguns errinhos de pontuação. Tem um lugar q vc botou ",", mas eu botaria um ";".
Ou seja, o texto tah uma bosta! =P
Você só serve mesmo pra escrever sobre substituição de sindicatos processuais no dissídio trabalhista coletivo.
Post a Comment